Conheça abaixo os temas e convidados das Conferências programadas para o Congresso:

02 DE AGOSTO DE 2022

Conferência Magna – “Águas Subterrâneas: Invisível, Indivisível e Indispensável”

03 DE AGOSTO DE 2022

Conferência 01 – “Programa de Monitoramento de Águas Subterrâneas”

Moderadora: Daniele Tokunaga Genaro, CPRM

PALESTRANTE: Clyvihk Renna Camacho, CPRM

Briefing: O grande avanço da capacidade computacional e do aprendizado profundo de máquina nas ultimas décadas vem proporcionando novas abordagens a dados em todas as suas formas. As séries temporais que resultam da observação dos aquíferos monitorados pelo Serviço Geológico do Brasil com a RIMAS, assim como as observações das missões espaciais Gravity Recovery & Climate Experiment – GRACE e GRACE-FO da NASA, são fontes de dados com grande potencial de aplicação do aprendizado profundo de máquina. Será feita uma breve apresentação e discussão dessas fontes de dados e de modelos de aprendizado profundo de máquina. Além disso, serão apresentados resultados de modelos de aprendizado profundo aplicados aos aquíferos no Brasil, construídos a partir de dados RIMAS e GRACE, demostrando o grande poder da inteligência artificial para a previsão e espacialização do comportamento das águas subterrâneas

04 DE AGOSTO DE 2022

Conferência 02 – “Cidades e Águas Subterrâneas”

Moderador: Everton de Oliveira, Hidroplan 

Conferencista: Ricardo Hirata, USP

Briefing: As cidades em países em desenvolvimento são extremamente vulneráveis às estiagens, causando prejuízos financeiros de bilhões de dólares e sociais de centenas de milhares de mortes todos os anos. Esse problema decorre de fatores que não somente aqueles associados à falta de investimentos, mas também os advindos das mudanças climáticas globais e da própria forma que as cidades são abastecidas. Grande parte dos núcleos urbanos tem fontes únicas de água e são raros sistemas que integrem as águas superficiais e subterrâneas, o reuso e as águas de chuva. Assim, há necessidade de mudar a estratégia de abastecimento, incluindo: (1) considerar que poços tubulares privados (e outras formas de geração individual e privada de água, incluindo reuso) são importantes ao sistema público, desde que o seu uso seja coordenado com as empresas concessionárias; (2) repensar uma produção pública de água menos centralizada, baseada no uso conjuntivo de águas superficiais e subterrâneas; (3) harmonizar o uso dos recursos hídricos à sustentabilidade social e ambiental, considerando a saúde financeira das concessionárias e a segurança hídrica em um ambiente de mudanças climáticas; e d) integrar as estratégias de proteção da quantidade e qualidade desde a caracterização dos corpos de água até as medidas de gestão.